quinta-feira, 7 de julho de 2016

Origami

A palavra Origami quer dizer arte de dobrar papel. É uma técnica muito antiga que foi criada pelos membros da Corte Imperial do Japão. Era considerada entretenimento, mas após se popularizar, passou a ser arte. Historicamente, o Origami se popularizou à medida em que o papel ficou mais barato. Mesmo assim, os mais pobres economizavam utilizando pequenos pedaços.
Esta arte contribui amplamente na educação, atuando no aprimoramento intelectual. Isto porque demanda alta concentração, incentiva a capacidade de criar e aperfeiçoa as habilidades manuais.
Para fazer um Origami, são utilizados papéis quadrados e, tradicionalmente, não são feitos cortes ou colagens (apesar de não serem proibidos). As dobraduras seguem estilo geométrico.

Gravura

Gravura não é:
-Imagens impressas (em impressora)

Gravura é:
-Técnica específica de impressão e reprodução de imagens através de uma matriz.


  • Litogravura - Gravura na qual a matriz é feita em pedra.
  • Xilogravura - Gravura na qual a matriz é feita em madeira.
  • Gravura em metal - Para essa técnica, normalmente é utilizado o cobre na matriz. Existem diversas técnicas de gravura em metal. Entre elas, podemos destacar: água-forte e água-tinta.

Animação


A história da animação começa com a criação de brinquedos ópticos. Alguns deles são:
  • Fenaquistoscópio
Simultâneamente criado pro Joseph Plateau (belga) e Sinon von Stampter (austríaco) - 1832
  • Taumatoscópio
Criado por John Ayrton (Paris) - 1824

Animação e cinema

  • Steamboat Willie
Foi o primeiro filme de animação com som produzido. Seu personagem principal é o Mickey Mouse.
  • Folias Felinas - O Gato Félix
Primeiro desenho transmitido pela tv. Foi feito em 1919 e transmitido em 1930.
  • Flowers and Trees
Primeira animação colorida.

Técnicas de animação

  • Animação Tradicional - Desenhado quadro a quadro. Cada pequena modificação é registrada no papel. O movimento é só uma sensação causada pela troca rápida de imagens. Para essa troca rápida, as imagens são escaneadas e animadas através do computador.
  • Animação Digital - Processo igual ao tradicional, mas é feito na mesa digitalizadora em vez do papel.
  • Animação de recortes - Personagens e cenários feitos com recortes de papel. São feitas fotografias de cada quadro para compôr a animação.
  • Animação em Stop Motion - A animação com massinha é feita utilizando essa técnica. São feitas fotografias de cada quadro.
  • Captura de movimento - A única técnica que não é feita quadro a quadro. Depende totalmente de tecnologia. Os atores são filmados com sensores de movimento que captam cada deslocamento, essas capturas dão vida aos personagens. Depois é finalizado pelo computador. Cenário, personagens, figurino, etc. são acrescentados de maneira digital.

Grafite

O grafite teve origem nos E.U.A. e era usado por gangues para demarcação de território. Apesar de ser feito em muros, a pintura dos trens foi o que tornou a técnica popular, pois ao pintar um trem, o nome da gangue circulava pela cidade, espalhando sua fama.
Basicamente, a técnica do grafite consiste em fazer inscrições com tinta sobre uma superfície (os materiais variam de acordo com as categorias). Uma das maiores marcas dessa técnica é o uso de tinta spray.
Apesar de hoje ser uma arte aceita por muitos críticos e poder ser encontrada em galerias de arte por todo o mundo, o grafite leva consigo a característica de ser feito em locais proibidos.
Sim, a arte também pode ser ilegal. Cabe ao artista julgar se vale a pena correr o risco.
O grafite pode ser separado em categorias. São elas:

  • Tag – É uma assinatura. É mais desenhada e feita para ser lida.
  • Bomb – Sua produção exige poucas cores (máximo 4). É feito em locais proibidos e tem a finalidade de marcar território.
  • Blackbook – É um tipo de caderno de rascunho, onde o writer expõe suas ideias para posteriormente, fazer o grafite.
  • Sticks – São confeccionados adesivos e colados em locais públicos. O objetivo é ser executado com rapidez.
  • Lamb – Parecido com os sticks, mas produzidos de forma caseira, pode se assemelhar a um cartaz de rua.
  • Piece – É o grafite feito sem a produção do fundo, ele utiliza o próprio ambiente onde está e interage com ele.
  • Produção – Caracteriza-se pela organização de um projeto para a pintura.
  • Mutirão – Assemelha-se ao grafite produção, mas envolve mais artistas e são decididos no projeto: cores e temas comuns.
  • Stencil – O writer confecciona uma espécie de máscara que é usada para transferir a imagem para o muro de forma rápida e precisa. Com essa técnica, ele pode pintar diversas imagens iguais em alguns minutos.
  • Graffiti Art – São obras produzidas com a técnica do grafite. Podem ser encontradas em galerias de arte ou em acervos pessoais.

Wassily Kandinsky



Kandinsky foi o primeiro pintor do ocidente a produzir obras abstratas. Era russo e formado em Direito, mas se apaixonou pela pintura ao assistir a uma exposição de quadros impressionistas. Kandinsky, no começo da carreira, deu preferência à pintura de paisagens ao ar livre em detrimento da pintura realista de modelos vivos, mostrando nítida influência do Impressionismo. No início do século XX, começou a produzir suas obras abstratas. Suas primeiras obras tiveram como inspiração a música. Junto com August Macke e Franz Mare, em 1911, formou o grupo “O Cavaleiro Azul”, que se manteve até 1914.
Com a chegada da Primeira Guerra Mundial, em 1914, Kandinsky deixou a Alemanha e seguiu para a Suíça. Tempos mais tarde, ainda sob as consequências da guerra, o artista voltou à Rússia, retornando à Alemanha somente em 1921.
Kandinsky foi professor da Bauhaus, escola alemã de design, arte e arquitetura até seu fechamento pelo governo nazista, em 1933. Após o fechamento da escola, Kandinsky seguiu para Paris, onde permaneceu até a sua morte, adotando nacionalidade francesa.
Mesmo doente, o artista produziu até o fim de sua vida. Kandinsky morreu no dia 13 de dezembro de 1944, na França, aos 78 anos de idade. Suas principais obras têm muitas figuras geométricas.

Teoria musical

A teoria musical é tida por muitos como uma coisa chata e difícil, mas quando compreendida torna-se fácil e muito interessante, pois nos faz entender, questionar, definir e descrever o que tocamos ou mesmo cantamos. A teoria musical pode ser lida e estudada em qualquer parte do mundo graças à sua padronização; quando a conhecemos e a dominamos, temos acesso a ilimitadas matérias para estudo.
Música é a arte de expressar nossos sentimentos através dos sons e a teoria é o conjunto de conhecimentos que propõe explicar, elucidar e interpretar o que ocorre nesta atividade prática, pois a teoria sem prática é como fé sem obras (morta).
Portanto, música, além da ciência dos sons, é arte e criatividade, e, apesar apesar de todo conhecimento teórico, o som, princípio básico da existência da música, é gerado pela prática. Enfim, a prática e a teoria devem caminhar juntas.

O som
Como já dissemos anteriormente, o princípio da música é o som, ele é produzido por movimentos de corpos vibratórios, os quais transmitem essa vibração para o ar em forma de ondas sonoras, que, chegando aos nossos ouvidos, são interpretadas de acordo com suas propriedades:
Intensidade: É a propriedade do som de ser fraco ou forte (dinâmica, volume).
Altura: É a propriedade do som de ser grave, médio ou agudo.
Timbre: É a característica que permite identificar o que deu a origem ao som; é através do timbre que distinguimos o som de um piano, da flauta, da voz humana ou de qualquer instrumento. Podemos identificar de quem é a voz pelas qualidades e características, isso é reconhecer o seu timbre.

A música
A música é constituída por três elementos:
Ritmo: Elemento primordial e mais primitivo, é a divisão ordenada do tempo, a pulsação, a batida da música. Exemplos de instrumentos de ritmo: instrumentos de percussão (bateria, pandeiro, tamborim, etc.).
Melodia: É a sucessão de sons (uníssonos) em sequência, repetindo ou variando tempo, altura e intensidade. Exemplos de instrumentos de melodia: aqueles que tocam apenas uma nota por vez, como os de sopro (saxofone, flauta, clarinete, oboé, etc.) e a própria voz humana.
Harmonia: É o conjunto de sons combinados simultaneamente, formando acordes. A harmonia é a ciência da combinação de sons. Exemplos de instrumentos de harmonia: todos aqueles que podem soar notas simultâneas (piano, violão, órgão, harpa, etc.).

Referência:


Teoria da cor


  • Cores primárias: Cores que não se formam a partir de misturas com outras cores. A partir da mistura de duas cores primárias, chegaremos às cores secundárias.
  • Cores secundárias: Resultam da mistura de duas cores primárias.
  • Cores terciárias: São cores formadas pela mistura de uma cor secundária com uma cor primária.
  • Cores quentes e cores frias: São chamadas assim pela impressão que causam quando olhamos. Cores quentes lembram o sol e o fogo. Cores frias lembram a água e o gelo.
  • Cores neutras: São usadas para criar forma, não interferem na harmonia.
  • Cores pastel: São claras. Qualquer cor misturada com branco.
  • Cores complementares: São aquelas que ocupam lugares opostos no círculo cromático. Há um contraste porque, entre elas, não existe nada em comum. Juntas, são usadas para dar destaque.
  • Cores análogas: São cores que se encontram próximas no círculo cromático. Têm harmonia natural por serem parecidas.

Ponto, linhas, movimento e Grafismo

Ponto, linhas e movimento

O ponto é o menor elemento visual que podemos encontrar. A linha é formada pela sequência de pontos muito próximos. Ela constitui um dos elementos mais importantes da linguagem visual.
As linhas possuem várias características. Podem ser fracas, fortes, redondas, retas, curvas, coloridas, contínuas, etc.. Cada tipo de linha ou conjunto dela nos traz uma informação, delimita fronteiras, dá noção de profundidade e provoca diversas sensações.
A linha reta é firme, estável e nos passa a sensação de segurança e solidez. Quando é apresentada na forma horizontal, pode passar a a ideia de quietude, quando na vertical, pode sugerir elevação espiritual. A espiral é envolvente, sinuosa e suave. Pode transmitir a sensação de sonho e movimento ritmado. A curva dá a impressão de dinamismo e a poligonal tende a ser entendida como agressiva.

Com base nas informações acima, expresse em apenas uma linha os seus sentimentos no momento.

Grafismo

Podemos classificar como grafismo a arte que prioriza as formas, cores e detalhes. Nesse tipo de representação, a figura é deixada de lado. Isso significa que não veremos figuras representadas como o sol, uma casa, etc., mas veremos sequências de linhas retas ou curvas claramente definidas e muito bem executadas. O elemento principal dessa técnica é a linha em suas mais variadas formas, que se repete proporcionalmente para formar um padrão que confere ritmo e equilíbrio ao desenho. Podemos encontrar o grafismo na cultura indígena e africana, na moda, na fotografia, etc..
O grafismo na cultura indígena tem relação direta com a natureza na construção de seus desenhos. A técnica é usada na pintura corporal, na confecção de utensílios ou adornos. Cada tribo desenvolve seu padrão e, através dele, retrata sua cultura.

 Na fotografia, o grafismo é usado para compor imagens geométricas com fundo absolutamente estético. São as fotos que apresentam detalhes arquitetônicos de construções, objetos coloridos ou situações em que a forma é mais importante que o conteúdo.

Barroco

O estilo Barroco surgiu no fim do séc. XVII, na Itália e teve seu auge no séc. XVIII, depois se espalhou por países da Europa e América Latina. Se manifestou na pintura, escultura, arquitetura, literatura e teatro. A arte barroca é sucessora do estilo renascentista, mas seu nome significa absurdo ou grotesco (foi uma tentativa de ridicularizar o estilo, já que não se prendia às regras do estilo clássico).
Após a Reforma protestante e a Contrarreforma, a Igreja Católica perdeu força e apoio na difusão de ideias teocentristas. O Barroco surgiu no meio de uma crise política e religiosa. A intenção da Igreja era reforçar o poder e a soberania dos valores católicos. Vale lembrar que, na época, a Igreja controlava a religião e a política, assim, reafirmar seus ensinamentos era se reafirmar no poder político e controle financeiro.

As características da arte barroca são: muitos detalhes, valorização do contraste entre luz e sombra, alta carga dramática e emocional. Na escultura, evidencia principalmente a dramaticidade e a teatralidade das expressões, além do movimento e exuberância das formas. Na arquitetura, utilizou elementos para dar a impressão de dinamismo, esplendor e grandiosidade tanto nas fachadas quanto no interior. No Brasil, o Barroco se difundiu no período colonial e serviu para facilitar o doutrinamento católico além de decorar as igrejas.

Mosaico

Artista: Criar é a sua atividade principal. Se utiliza de técnicas variadas, mas suas criações acontecem, inicialmente no intelecto.
Artesão: Produzir é sua atividade principal. Ele também cria, aperfeiçoa técnicas e desenvolve produtos de qualidade. Todo o seu material é feito à mão.

Mosaico

Chamamos de mosaico a técnica de juntar pequenas peças coloridas e prendê-las numa superfície a fim de formar imagens. Essas peças podem ser pedaços de pedras, azulejos, vidros e outros materiais. Já as superfícies podem ser fixas ou móveis. Essa técnica já é conhecida há milênios, pois por volta de 7 mil anos atrás, os sumérios, no Oriente já revestiam pilastras com cones de argila colorida fixadas em massa. Gregos e romanos também usavam essa técnica para decorar pisos e paredes nas construções. Essa técnica pode ser usada como expressão artística, no artesanato e na decoração.

Escadaria Selarón


  Idealizada pelo artista chileno Jorge Selarón e assistentes que variam constantemente, a escadaria vai da Rua Joaquim Silva até o interior de Santa Teresa. Graças a 20 anos de dedicação do artista e admiradores, a escadaria recebe azulejos de todas as partes do mundo para a composição da obra. Os azulejos antigos são destruídos e substituídos por novos, o que faz com que a obra esteja em constante variação. Vários vídeo clips foram gravados lá, o que tornou a escadaria conhecida internacionalmente.   

Biografias: Picasso, Monet. Tarsila e Munch

Pablo Picasso
Biografia:
Pablo Picasso, grande ícone da pintura contemporânea, era filho de um professor de Desenho e Pintura. Nasceu na Espanha, em 1881, mudou-se jovem para Barcelona, onde estudou Belas Artes e pintou seus primeiros quadros. No início do séc. XX, foi para Paris e recebeu a influência de Gauguin e Toulouse-Lautec. Nesse período, produziu obras com tema popular (período azul) e centradas na temática do circo (período rosa). Em 1907, deu início ao período cubista (período pelo qual o artista é mais conhecido). Nesse momento, rompeu com a profundidade espacial representando vários planos simultaneamente.
Em 1912, interessou-se pela técnica de colagem. Após passar pela fase realista e sofrer influência surrealista, viu uma guerra civil que gerou grandes marcas na população. Sobre esse momento, Picasso pintou Guernica (seu quadro mais famoso).
Guernica:
Na segunda-feira, 26 de abril de 1937, Guernica começava a semana com a tradicional feira livre na praça principal. Às 16h30min, após o aviso dos sinos da igreja, a cidade foi bombardeada com uma técnica que seria amplamente explorada posteriormente durante a Segunda Guerra Mundial. Esse bombardeio aconteceu durante uma guerra civil deflagrada após uma tentativa de golpe militar.

Claude Oscar Monet
Biografia:
Em 1840, nasce Monet, na França. Quando criança, gostava muito de desenhar, fazia caricaturas de seus professores e era considerado por seus pais um menino indisciplinado. Durante a adolescência já ganhava dinheiro com seus desenhos, conheceu o pintor Boudin e se tornaram amigos. Boudin o incentivou a pintar e ensinou técnicas de pintura ao ar livre. Após fortalecer a ideia de ser pintor, mudou-se para Paris, matriculou-se na Académie Suisse, onde conheceu Picasso e Courbet (ambos em início de carreira).
Monet é considerado um impressionista puro. Em 1892, alugou uma casa na França e passou a cuidar de jardins, também. Voltou a retratar paisagens. Sua maior inspiração era seu próprio jardim. Em 1823, após a operação de catarata e quase cego, passa a usar óculos e suas obras passam a ser cada vez mais abstratas e solitárias. Monet morreu em 5 de dezembro de 1926.

Tarsila do Amaral
Biografia:
Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886, no interior de São Paulo. Tarsila era filha de fazendeiro e passou a infância com os pais. Estudou em São Paulo e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro (Sagrado Coração de Jesus – 1904). De volta ao Brasil, casou-se com André Teixeira Pinto e teve sua única filha, Dulce. Separaram-se anos mais tarde e Tarsila começou a estudar arte. Estudou escultura com Zadig, desenho e pintura com Pedro Alexandrino, quando conheceu Anita Malfatti. Foi a Paris em 1920 estudar na Académie Julien, voltando em 1922 para a Semana de Arte Moderna a convite de Anita Malfatti. De volta ao Brasil, formou o grupo dos cinco com Anita, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Tarsila morreu em janeiro de 1973.

Edvard Munch
Biografia:
Edvard Munch nasceu em Löten (Noruega), em 12 de dezembro de 1863. Estudou arte em Oslo, começou a pintar em 1880, primeiro retratos, depois quadros naturalistas. Morou na Alemanha e na Itália, voltando à Noruega apenas após 18 anos. Em Paris conheceu Toulouse-Lautec e Gauguin, de quem recebeu influência.

  Em 1910, na Noruega, passou a pintar com estilo menos vigoroso e cores claras. A maior parte de suas obras, incluindo as litografias e xilogravuras, podem ser vistas no museu em Oslo, que recebeu seu nome. Munch morreu em 23 de janeiro de 1946, numa cidade próxima a Oslo.

Resenha do cap. 4 do livro: Filosofia e Educação

Tomás de Aquino – Filosofia e Pedagogia

Resumo do texto:

O pensamento de Tomás de Aquino, o mais importante pensador medieval, tem grande influência na pedagogia atual. Numa breve contextualização histórica, podemos ressaltar que após um período de escassez intelectual, no séc. XIII, acontece um tipo de renascimento cultural. Houve a queda do Império Romano no Ocidente e muitas invasões bárbaras, da qual podemos destacar, não somente o analfabetismo, mas o não registro gráfico de sua cultura, o que deixou a educação em condições precárias. Esta era a realidade da maior parte da Europa. No ano de 529, podemos destacar dois grandes marcos: O Imperador Justiniano fechou a Academia de Atenas (cultura pagã) e São Bento funda o Mosteiro do Monte Cassino. Esses dois acontecimentos inauguram a Idade Média, segundo alguns historiadores. O pouco conhecimento que restou no fim da Idade Média estava nos mosteiros beneditinos, pois, os bárbaros respeitavam os mosteiros como espaços sagrados. Assim, os mosteiros foram preservados e passaram a representar não só um espaço para orações e dedicação à vida devocional, mas um espaço de estudo, pesquisa, educação e cultura. Nos séculos XII e XIII acontecem mudanças importantes: há um processo de urbanização e as escolas monásticas são substituídas pelas escolas catedrais e universidades. Surgem as ordens mendicantes como a dos dominicanos – à qual Tomás de Aquino se filiará – e a dos franciscanos. Há uma redescoberta da filosofia aristotélica e das ciências. Diferente da Primeira Idade Média, onde o pensamento foi compilado com diversos resumos pelos padres por orientação de Boécio, o século XII oferece oportunidade de confecção de grandes sínteses pessoais, são as chamadas Sumas. É nesse momento que emerge o pensamento de Tomás de Aquino.
O entendimento religioso as época era de que o homem era formado de diferentes almas e o corpo era uma limitação para a elevação total do espírito. Tomás de Aquino entende que o homem é formado de alma e corpo e que este também precisa de tratamento, cuidado e preocupação. Chega a defender que o jejum que prejudica o corpo é pecado, pois este dever ser preservado. Nessa visão, o jejum não poderia enfraquecer a carne a ponto de impedir o homem naquilo que deve fazer, como por exemplo: impedir o professor de ensinar, o pregador de pregar ou o homem ser impedido de atender sexualmente a sua mulher. Tomás de Aquino escreve que é através do corpo que a alma adquire perfeição e conhecimento para alcançar a virtude e, assim, alcanças a sua finalidade. Ele discorre, também, sobre a prudência. Abrimos espaço para explicar que a prudência da qual fala Tomás de Aquino não se refere à prudência tal qual conhecemos hoje, pois houve alteração semântica. A prudência sobre a qual Tomás fala não é o “ficar em cima do muro”, mas a fazer escolhas com base apenas na realidade. Sob essa perspectiva, defende que, ao tomar uma decisão, o homem deve levar em conta apenas a realidade, o “aqui e agora”, deixando de lado interesses oportunistas, impulsos, temores, preconceitos, religião, etc.. A “reta razão aplicada ao agir” repetida por Tomás de Aquino é tomar a decisão certa. Tomás ressalta que, ao tomar uma decisão embasada no interesse de outrem, o que fazermos é buscar transferir a responsabilidade assim, não passamos de crianças dependentes das opiniões ou decisões alheias. Orienta que, ao levar em conta a realidade, não podem ser confeccionados manuais para a vida prática, pois estes não seriam aplicáveis a todas as situações encontradas. Ao decidir agir com prudência, o homem deve analisar cada momento a fim de tomar a decisão correta para a situação, assumindo eventuais consequências. Não há regra formal, existem critérios gerais, mas não formatações concretas. Tomás de Aquino coloca, também que, por não conhecermos corretamente as coisas, ficamos à mercê das incertezas. Nesse caso, é importante recorrer à memória do passado, examinar as circunstâncias e aconselhar-se (aconselhar-se a si mesmo e não tomar conselho de outro). A prudência coloca cada pessoa como protagonista da sua vida, somente ela é responsável por conhecer a realidade, tomar decisões e atingir seus objetivos. As tentativas de suprimir a prudência são, de maneira geral, com a intenção de retirar a personalidade, diminuir a confiança da pessoa a torná-la dependente.

Comentários:

É conhecido que a Igreja Católica monopolizou o conhecimento por muitos séculos mas, compreendendo o contexto histórico e social, podemos entender que foi por causa desse monopólio que ainda temos boa parte do conhecimento antigo, pois foram nos mosteiros que esses escritos foram preservados, traduzidos e estudados.

  Em relação ao entendimento de Tomás de Aquino sobre a relação espírito-matéria, podemos entender que é de grande importância para os tempos de hoje. Principalmente quando pensamos em educação, pois já temos perfeitamente enraizado o pensamento de que uma pessoa não consegue estudar se estiver com fome ou debilitada fisicamente. A alimentação escolar é extremamente importante para aumentar o rendimento dos alunos. A respeito das colocações em relação à prudência, entendemos ser de vital importância o estímulo à independência desde a educação infantil. Orientar para que as crianças comecem a tomar decisões cada vez menos contaminadas com preconceitos e concepções externar é formar as bases de uma sociedade consciente, crítica e ativa.

Brincadeiras pedagógicas na Educação Infantil - O feiticeiro e as estátuas


Brincadeira: O feiticeiro e as estátuas
Grupo: Maternal 2 (Faixa etária: 3 a 4 anos)
Área do conhecimento
Objetivos específicos
Habilidades e competências
Desenvolvimento
Avaliação
  • Corpo e movimento
  • Matemática
  • Explorar a expressão da linguagem corporal;
  • Estabelecer noções matemáticas do quotidiano em relações espaciais e
  • Incentivar a destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, abaixar, engatinhar, etc..
  • Ouvir, compreender e executar comandos;
  • Deslocar-se no ambiente engatinhando, passando por baixo, abaixando e levantando;
  • Ampliar progressivamente a destreza para deslocar-se o espaço por meio de diversas possibilidades;
  • Reconhecer sentimentos de autoestima, respeito pelo outro e cooperação e
  • Perceber a necessidade de organização individual e coletiva (construção de regras) para o desenvolvimento dos jogos e brincadeiras.
Os alunos devem ficar em pé, dispersos na área determinada para a brincadeira. Um voluntário será o feiticeiro que perseguirá os demais. Ao sinal do educador, inicia-se a perseguição, aquele que for tocado ficará enfeitiçado (imóvel e com as pernas afastadas representando uma estátua. Os outros companheiros poderão passar por baixo das pernas das estátuas para salvá-las do feitiço. Depois de algum tempo o feiticeiro deverá ser substituído.
A avaliação deve ser concebida como um processo contínuo, no qual o desenvolvimento do aluno é focalizado em seus múltiplos aspectos.
Linguagem
  • Oral
    Material necessário
  • Nenhum
    Observações: A atividade deverá acontecer preferencialmente em local aberto (pátio). O jogo durará enquanto houver interesse do grupo.


Inatismo


Baseado na ideia de que a alma precede o corpo, Platão afirmou que aprender é relembrar, pois antes de encarnar, a alma teria acesso a determinados conhecimentos, dominando-os desde que nasce, esses saberes ficariam adormecidos até que fossem trazidos à tona e organizados com a ajuda de um educador. O estudante aprenderia por si mesmo. Platão defendia que essas habilidades seriam distribuídas por Deus e, por isso, não via possibilidade de mudança. Uns seriam feitos para governar, outros para auxiliar, outros para lavrar etc..
Segundo Leibniz, um dos filósofos defensores do inatismo, o maior argumento que baseia essa teoria seria a harmonia universal entre os homens. Já Locke, um dos críticos do inatismo, defende que tal harmonia se dá pela experiência, ou seja, acontece se for percebida pelos sentidos. Em sua defesa, Leibniz declarou que as experiências são importantes, mas para trazer à tona os saberes inatos já inerentes ao homem. Locke afirmava que a alma humana poderia ser comparada o uma lousa vazia, já Leibniz a comparava com uma pedra mármore, que possui veios nos quais já estariam impressos virtualmente traços daquilo que irá se tornar. A experiência assim faz do “mármore” efetivamente aquilo que ele já era virtualmente.
Partindo desse princípio, podemos refletir o motivo das ideias estarem na alma de forma seletiva. Para os teóricos do inatismo, o motivo seria a vontade de Deus e sua necessidade de fazer cumprir o seu propósito e são essas ideias que tornam o conhecimento do Ser divino possível. Porém, tais ideias nunca seriam conhecidas se não fosse a experiência, pois são os sentidos que as desperta. Para Leibniz, a moral seria impressa na alma humana antes da harmonia universal, segundo ele, a moral só pode ser algo que vem do interior do homem. Esta se depararia com as verdades necessárias e as decodificaria de algo confuso para algo que faria sentido para cada um. Para ele, a razão possui luz natural dada por Deus e é capaz de iluminar as ideias inatas na alma. O autor diferencia ainda a verdadeira moral (conhecida pela razão) da que é conhecida pelos sentimentos confusos da alma.
Essa teoria não tem muita aceitação na contemporaneidade, entretanto, na prática, há muito dela sendo utilizada. Vemos seu uso pelo lado bom, quando incentivamos os alunos a buscar respostas às suas dúvidas com independência, mas também o vemos pelo lado mau, quando justificamos que alguns dos nossos alunos não têm habilidade para aprender.


Referências:

O Inatismo de Lebniz e o fundamento da moral
Disponível em: <http://www.bjis.unesp.br/revistas/index.php/ric/article/view/112\> Acessado em 09 de março de 2016, às 13:28

Inatismo, empirismo e construtivismo: Três ideias sobre a aprendizagem Revista Escola Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/inatismo-empirismo construtivismo-tres-ideias-aprendizagem-608085.shtml> Acessado em: 09 de março de 2016, às 13:30

Fatos sociais

Fatos sociais são um fenômeno descrito e estudado por Émille Durkhein, um dos fundadores da sociologia moderna. Segundo ele, tais fatos seriam normas ou regras que regem atitudes em grupos sociais. Elas já existem quando um indivíduo chega ao grupo e, quando ele sair, provavelmente ainda existirá. Para ser caracterizado como fato social, deve apresentar três características:
  • Generalidade – é comum entre os membros do grupo.
  • Exterioridade – é externo ao indivíduo, existe independente de sua vontade.
  • Coercitividade – os indivíduos se sentem obrigados a seguir o comportamento estabelecido.
A coercitividade fica explícita quando falamos das punições que o indivíduo está sujeito. Essas punições podem ser legais (na forma da lei) ou espontâneas (observando a reação do grupo social ou sociedade diante de uma atitude que foge à regra).

Exemplos de fatos sociais:
  • Campanha contra o Bullying.1
Bullying é uma atitude violenta, que acontece com frequência no ambiente escolar, contra um ou mais indivíduos geralmente associada a preconceito e intolerância das mais diversas naturezas. Tal atitude não é bem vista nos ambientes escolar e empresarial, por exemplo. A luta e a recriminação dessas atitudes violentas se caracterizam um fato social.
  • Lei Nº 4.131/2008, do Distrito Federal.2
A lei proíbe o uso de celulares e aparelhos eletrônicos como MP3 players e videogames em salas de aula na rede pública e privada da Educação Básica em todo o território brasileiro. Tal proibição se dá com base nos argumentos de que tais aparelhos podem desviar a atenção e facilitar fraudes durante as aulas e avaliações.
  • Uso de uniforme nas unidades escolares.
Exigido na maior parte da rede de ensino, o uniforme tem diversas funções. Desde padronizar os alunos a fazer propaganda da escola, passando pela segurança (identificar o aluno da unidade, diferenciando de outro aluno). Trata-se de um fato social que a maioria de nós já introjetou de maneira natural.

Referências:
1Disponível em: <http://www.chegadebullying.com.br/> Acessado em 21 de março de 2016, às 19:46.

O impacto do Behaviorismo na educação

O Behaviorismo, ou psicologia comportamental, foi um movimento que teve destaque por se contrapôr à psicologia da mente. No séc. XIX, os psicólogos resolveram estudar a mente e se utilizaram da introspecção como metodologia. Na segunda metade desse mesmo século, surgiram críticas ao método e foi reforçada a ideia de entender a psicologia como a “ciência do comportamento”.1
Sob a perspectiva comportamental, muitos docentes se utilizam de metodologias coercitivas. As mais vistas nas salas de aula são ameaças e punições. Espera-se que com as ameaças e punições os alunos corrijam comportamentos indesejados. Na maioria das vezes, essas punições são através de perda de pontos, notas baixas e repetências. É comum que se entenda que os alunos aprenderão com as consequências de suas ações. Analisando o número crescente da evasão escolar, a indisciplina dos discentes e o aumento de doenças emocionais entre os professores, podemos perceber que essa metodologia não está surtindo efeito. Analisando o ambiente da Educação Infantil, onde esses recursos ainda têm algum efeito, podemos perceber o uso de “premiações” para os alunos que melhor se comportam ou que se destacam em seu aprendizado. Tais premiações são bem vistas quando não são pretexto para menosprezo e intimidação dos não premiados. Os alunos deviam buscar os prêmios sem se compararem uns com os outros, visando apenas a sua própria progressão, o que é quase impossível, visto que o próprio professor compara os resultados dos alunos. Assim, com a intenção de despertar interesse em alguns e gratificar outros, acaba por acirrar ou criar disputa, ou ainda, gerar constrangimento (o que passa a ser um inibidor do desenvolvimento).
O Behaviorismo associado à educação não apenas cria uma ambiente hostil para alunos e professores, mas coloca a responsabilidade do aprendizado totalmente sobre os ombros do aluno, enquanto ao professor, cabe o papel de transmitir conhecimento e controlar comportamentos. É preciso repensar a pedagogia vigente para que, em conjunto com outras ciências, possamos entender qual a melhor metodologia para cada grupo que se apresenta. Visto que os alunos são diferentes e têm peculiaridades, devemos estar atentos às discrepâncias e não nos satisfazer com a metodologia que “sempre funcionou”.

Referência:

1Behaviorismo Radical e Educação. Disponível em: <http://www.redepsi.com.br/2008/08/22/behaviorismo-radical-e-educa-o/>, Acessado em: 27 de maio de 2016, às 17h.

Os três tipos de aprendizagem

       A Didática envolve o ensino e a aprendizagem, pois um é o objetivo do outro. Serve para auxiliar o professor no ato de ensinar, coletando informações, analisando a forma de aprendizagem de seus alunos e formulando maneiras de ampliar suas experiências.
Os tipos de aprendizagem destacados por Pilletti são:

  1. Motora ou motriz – Simples habilidades motoras como andar de bicicleta, até habilidades verbais e gráficas como fala e escrita (Ex: Desenhar, andar e cortar.)
  2. Cognitiva – Informações e conhecimentos simples ou complexos (Ex: Habilidade para articular conhecimentos de forma organizada e sintetizada a fim de chegar a conclusões. Resolução de problemas matemáticos e discussões filosóficas.)
  3. Afetiva – Sentidos e emoções (Ex: Admiração, repulsa, medo, superação, identificação de frieza e aspereza.)

      Pilletti descreve a aprendizagem em três estágios: observação, análise e síntese. Destaca, também, que é importante diferenciar a aprendizagem espontânea da organizada. Ressalta, ainda, o papel de mediador do professor no processo ensino-aprendizagem.

Etapas do desenvolvimento infantil segundo Piaget

De acordo com a teoria de Piaget, o indivíduo aprende com os processos de assimilação e acomodação. Segundo essa teoria, quando a criança se depara com algo novo, é preciso que ela reorganize os conceitos já existentes para que o novo possa ser incorporado (assimilado). A essa reorganização, Piaget dá o nome de acomodação. Piaget separou o processo do desenvolvimento em estágios:

  • Estágio sensório-motor (0 a 2 anos)
    Início do desenvolvimento das coordenações motoras. A criança diferencia os objetos do seu próprio corpo. Seu pensamento está vinculado ao concreto. A criança desenvolve a noção de permanência do objeto, preferências afetivas e começa a compreender regras.
    • Estágio simbólico (2 a 7 anos)
    O pensamento da criança é centrado nela mesma (egocêntrico). Nessa fase, se apresenta a linguagem e a socialização (que acontece através da fala, desenhos e dramatizações). A criança desenvolve capacidade de compreensão moral, ou seja, começa a entender o que é certo e o que é errado.

    • Estágio conceptual (7 aos 11 anos)
    A criança ainda tem dificuldades de se colocar no lugar do outro. O pensamento predominante é centrado nas acomodações e assimilações. Inicia-se a capacidade de utilização da lógica, número, conservação de massa e noção de volume. Além de operações matemáticas, gramática, capacidade de compreender e se lembrar de fatos históricos e geográficos. A criança passa a ter capacidade de compreender seus próprios erros, passa a planejar suas ações, desenvolve coordenação de atividades, jogos em equipe e formação de turmas de amigos. Aflora o julgamento moral próprio que considera as intenções e não só o resultado, dá menos valor à opinião dos adultos.

    • Estágio das operações formais (11 anos até a idade adulta)

    Fase de transição na qual se criam ideias e hipóteses. A linguagem exerce papel fundamental para a comunicação. Fase em que é possível fazer abstrações matemáticas, formar conceitos abstratos, pode trabalhar com hipóteses impossíveis ou irreais. Pode refletir sobre existenciais, criticar valores morais e sociais e acontece o desenvolvimento da sexualidade.

    Fontes:
    As fases do desenvolvimento infantil segundo Jean Piaget: <http://www.mundinhodacrianca.net/2009/10/as-fases-do-desenvolvimento-infantil.html>

    Duas atividades de matemática para Ensino Fundamental baseadas no livro infantil Dorme, menino, dorme

    Atividade 1

    1º ano – Ensino Fundamental
    Objetivos
    Conteúdos
    Habilidades
    Desenvolvimento metodológico
    • Perceber a conservação de quantidade.
    • Registrar quantidades por meio da linguagem matemática1.
    Números naturais.
    • Reconhecer o número no contexto diário.
    • Comparar, ordenar e classificar objetos em diferentes categorias: tamanho, cor, forma, espessura, etc..
    • Identificar onde há mais, menos e igual quantidade em grupos distintos de objetos.
    • Agrupar quantidades utilizando materiais concretos diversos para dar suporte à contagem.
    • Utilizar diferentes estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, pareamento, estimativa e correspondência de agrupamentos.
    • Realizar diferentes agrupamentos relacionados à mesma quantidade.
    Método: Interativo.
    Estratégias:
    • 1º momento: leitura do livro Dorme, menino, dorme2.
    • 2º momento: solicitar aos alunos que contem quantos violinos aparecem na história, quantas velas a irmã do menino traz para ele, quantos pássaros aparecem na história e quantas pessoas vêm para ajudá-lo a se acalmar e dormir.
    • 3º momento: distribuir para a turma materiais concretos relacionados com o tema. Orientar para a inicial contagem dos objetos separados em suas categorias. Orientar o registro das quantidades relacionadas a cada grupo (iniciando o registro no quadro e auxiliando o registro nos cadernos). Iniciar comparação entre os grupos existentes a fim de identificar qual o grupo que tem maior quantidade de objetos, qual tem o menor e quais grupos possuem iguais quantidades de objetos. Sugerir que eles criem classificações para novos grupos e façam suas próprias comparações.
    Recursos:
    • O livro Dorme, menino, dorme.
    • Objetos materiais concretos relacionados com o tema do livro. (Ex: velas, retalhos de tecido, instrumentos musicais em E.V.A., flores, vacas e pássaros de brinquedo.)
    • Quadro branco, marcador e apagador para quadro branco.
    • Caderno e lápis ou caneta para anotação dos alunos.
    Avaliação: A avaliação do segundo momento será feita pelo professor ao identificar que os alunos conseguem acompanhar a contagem e perceber a conservação numérica. Será verificado se os alunos compreendem que, ao virar a página e não verem mais as imagens, estas ainda permanecem na contagem.
    A avaliação do terceiro momento será feita pelo professor ao identificar que os alunos conseguem realizar os agrupamentos e relacionar as quantidades, assim como registrar corretamente os valores em seus cadernos e no quadro branco. Também será avaliada a capacidade de identificação de características comuns nos objetos e a formação de conjuntos.

    Atividade 2

    1º ano – Ensino Fundamental
    Objetivos
    Conteúdos
    Habilidades
    Desenvolvimento metodológico
    Reconhecer os significados das operações de adição e subtração.
    Adição e subtração de números naturais.
    • Resolver situações problemas que envolvem os significados da adição (juntar e acrescentar) e da subtração (retirar, completar e comparar).
    • Utilizar diferentes estratégias para determinar o resultado de adições com soma até 49 e subtrações com minuendo até 49 , sem trocas (reserva ou recurso).
    • Reconhecer que uma mesma operação está relacionada a diferentes problemas e que um mesmo problema pode ser resolvido por diferentes operações.
    Método: Interativo.
    Estratégias:
    • 1º momento: leitura do livro Dorme, menino, dorme.
    • 2º momento: distribuir os objetos concretos. Propôr, no quadro branco, cálculos de adição e subtração. Orientar os alunos à resolução desses cálculos utilizando os materiais concretos, conduzindo-os às soluções dos problemas apresentados.
    • 3º momento: orientar na criação de uma história tendo como base cálculos de adição e subtração que a turma solucionou.
    • 4º momento: transferir a história para o papel pardo, confeccionar imagens que ilustrem a história e colocar exposto em local visível para as outras turmas da escola.
    Recursos:
    • O livro Dorme, menino, dorme.
    • Objetos materiais concretos relacionados com o tema do livro. (Ex: velas, retalhos de tecido, instrumentos musicais em E.V.A., flores, vacas e pássaros de brinquedo.)
    • Quadro branco, marcador e apagador para quadro branco.
    • Caderno e lápis ou caneta para anotação dos alunos.
    • Papel pardo, folhas de papel A4, lápis de cor, canetas hidrocor e/ou giz de cera, tesoura e cola.
    Avaliação: A avaliação do segundo momento será feita pelo professor com base no nível de dificuldade enfrentado pelos alunos na resolução dos problemas apresentados.
    A avaliação do terceiro e do quarto momentos será com base na interação dos alunos nos momentos da criação e da transferência da história para a folha de papel pardo.

    1Orientações Curriculares do 1º ao 9º ano – Matemática – SME – RJ. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4246635/4104937/MAT_Orientacoes_2013.pdf> Acesso às 12:11 de 02 de maio de 2016. (Referência para os Objetivos, Conteúdos e Habilidades das páginas 1, 2 e 3.)

    2Dorme, menino, dorme. Herrera, Laura. São Paulo: Livros da Matriz, 2015.

    Duas estratégias de produção de texto para o Ensino Fundamental

    Estratégia 1 – Bilhete
    1º/2º Ano

    • Apresentação / Contextualização
    Apresentar para os alunos diversos exemplos de bilhetes e explicar seus contextos. Apresentar a estrutura simples e elementos essenciais: data, pessoa a que se destina, mensagem, despedida e identificação do emissor.
    • Produção
    Propôr aos alunos a seguinte situação: Supondo que você é o professor e gostaria de convidar os pais dos alunos para uma reunião no dia 15/07 às 14h, na escola. Escreva o bilhete que enviará na agenda dos alunos.

    Estratégia 2 – Blog
    5º/6º Ano

    • Apresentação / Contextualização
    A aula deverá ser executada no laboratório de Informática. Apresentação da linguagem verbal blog aos alunos através de sites previamente selecionados pelo professor. Contextualização dos temas utilizados para a montagem de blogs existentes: diário pessoal, receitas, política, notícias regionais, televisão, cuidados pessoais, conteúdo humorístico, etc..
    • Produção
    Orientar os alunos a acessar o site do Blogspot e criar um blog conjunto da turma. Todas as postagens deverão ser relacionadas à escola. Durante o processo, deverão:

    •   Escolher o endereço;
    • Definir o design da página;
    • Dividir as equipes de trabalho;
    • Desenvolver o conteúdo das matérias e
    • Alimentá-lo periodicamente.