Nascido em 1548 em Nola (Itália), o matemático, astrônomo e filósofo (apresentado no filme apenas como filósofo e escritor), Giordano Bruno inicia sua carreira no clero da qual desiste por suas posições religiosas, politicas e teorias científicas. Passa a viajar, um tanto fugindo de perseguições, outro tanto difundindo suas ideias e influenciar politicamente príncipes e reis. O filme mostra alguns flashes onde ele fala em “paz religiosa”, uma clara crítica à Inquisição e à guerra que acontecia no momento. Giordano Bruno foi preso em Veneza, julgado e enviado a Roma por pressão da Igreja. (Fica evidenciada no filme a diferença do rigor de Roma e de Veneza em relação a julgamentos de crimes contra a Igreja Católica.) Em Roma, Giordano Bruno tenta argumentar e se defender, mas percebendo que esse direto não lhe é concedido, insiste que só falará na presença do Papa Clemente VIII. Tendo esse pedido negado, foi torturado, julgado, condenado e queimado vivo em praça pública em 1600. Entre as suas acusações está a de difundir heresias dizendo, por exemplo, que a Terra gira em torno do Sol, assim como os outros planetas.
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